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Sonho de Maranhão em chefiar ministério vai se transformando em cinzas e governador reza para Ricardo não assumir atirando


Houve exagero entre os aliados do governador José Maranhão (PMDB) na divulgação da tese de que ele assumiria um ministério no governo Dilma (PT). Fizeram tudo na “afobação” para atenuar os efeitos da derrota, como alguém que grita no velório: “O corpo está se mexendo”.
Maranhão ganhou o governo do Estado por medida judicial e, depois de quase dois anos de gestão, deixou-o escapar. O pior é que no segundo turno da campanha praticamente abandonou a campanha de Dilma Roussef, “emburrado” pela ausência de Lula e da petista no primeiro turno da eleição da Paraíba.

O “incomodo” de Maranhão chegou aos ouvidos da Direção Nacional do PT. Não faltou quem o levasse. E, claro, aumentasse a dosagem.
Não havia razão aparente, portanto, para o governo Dilma premiar com um ministério o futuro ex-governador José Maranhão. Só se fosse para pagamento de um acordo dos mais ocultos. Gratuitamente, nunca.
Maranhão sai, portanto, com certa melancolia do governo do Estado. Os aliados e ele próprio permitiram que seu nome fosse alçado a um tamanho que Maranhão e o PMDB da Paraíba não têm. Infelizmente, claro, porque seria bom para Paraíba um ministro.
Nem sequer um “não” Maranhão teve direito.
A preocupação dele atualmente é de evitar que Ricardo Coutinho assuma o cargo expondo de forma pública os segredos da caixa preta do atual governo. Transformando tudo o que foi feito entre quatro paredes numa exposição de quadros em praça pública.
Perder o governo. Perder a expectativa de poder. Até perder a esperança. Tudo é suportável. Menos perder a biografia.
Fonte: Blog Luís Tôrres

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