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Câmara aprova aumento para o executivo e legislativo e Tiririca diz: Cheguei com sorte

Câmara aprova aumento de salário do Executivo e Legislativo para R$ 26,7 mil

BRASÍLIA

A Câmara aprovou nesta quarta-feira o projeto que aumenta o salário dos deputados, senadores, presidente, vice-presidente da República e dos ministros de Estado para R$ 26,7 mil.


O texto segue para análise do Senado. O acordo é que as votações sejam finalizadas ainda hoje. A iniciativa de votar o assunto foi antecipada pela Folha, no começo do mês passado.


Pelo texto aprovado pela Câmara, os deputados e senadores terão um reajuste de 61,8%, uma vez que recebem atualmente R$ 16,5 mil, além dos benefícios. No caso do presidente da República e do vice, que recebem atualmente R$ 11,4 mil, o reajuste será de 133,9%. O aumento dos ministros será maior ainda, já que eles recebem R$ 10,7 mil.


Os parlamentares, o presidente, o vice e os ministros estão sem reajuste desde 2007. A inflação no período, porém, foi inferior a 20%. O PSOL foi o único partido a manifestar posição contrária. "Defendemos o reajuste inflacionário, o que elevaria nosso salários para cerca de R$ 20 mil. É incompreensível que a Câmara aprove um aumento desses para nós enquanto discutimos o congelamento do salário mínimo em R$ 500", afirmou o deputado Ivan Valente (PSOL-SP).


A proposta entrou em pauta de surpresa, antes mesmo de uma reunião da Mesa, que debatia o assunto, ser finalizada. Pela proposta, o reajuste será concedido a partir de fevereiro do ano que vem. As despesas decorrentes da aplicação do aumento correrão à conta das dotações orçamentárias dos respectivos órgãos. "Devem ser iguais os subsídios pagos a ministros do Supremo Tribunal Federal e membros do Congresso Nacional, bem como pagos ao presidente e vice-presidente da República e ministros de Estado", alega o projeto.


Apenas com o aumento dos congressistas, a previsão é de um efeito cascata de aproximadamente R$ 1,8 bilhão. Não há previsão de efeito cascata no Executivo. Mas, com o aumento dos salários dos ministros, presidente e vice, governadores e prefeitos devem trabalhar para também ter o reajuste.

"Cheguei com sorte", diz Tiririca sobre aumento dos parlamentares, em sua primeira visita à Câmara


O deputado federal eleito Francisco Everardo Oliveira da Silva (PR-SP), o Tiririca, chegou à Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (15) para sua primeira visita ao futuro local de trabalho. Tiririca estava acompanhado do líder da legenda na casa, Sandro Mabel (PR-GO), e de sua mulher.Indagado sobre o fato de chegar à Câmara no dia em que foi votado o aumento dos parlamentares, Tiririca afirmou: "Cheguei com sorte". Sobre o aumento, disse que acha "bacana e legal". A medida ainda será apreciada pelo Senado.

Em sua primeira visita ao local, o comediante não parou em nenhum minuto no caminho da entrada da Casa até o gabinete da liderança do partido. Em todo o caminho, foi acompanhado por dezenas de jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas, que tentavam conversar com o parlamentar eleito com mais de 1 milhão de votos. O assédio foi tanto que Tiririca até perdeu um sapato, que lhe foi devolvido.

Tiririca falou pouco. Disse estar emocionado e feliz por conhecer a Câmara dos Deputados, onde se sente "como se estivesse em casa" e disse falar "a voz do povo".
Sobre as funções que exercerá como deputado federal, Tiririca respondeu: "Com certeza vou aprender mais com os colegas aqui."

Questionado se estaria "fantasiado de político" ao chegar à Câmara, pois não usava suas tradicionais roupas de palhaço, ele negou. "Não, no momento eu sou político. Aqui a coisa é séria", disse.
Vestindo um terno escuro que disse ter comprado especialmente para a ocasião, Tiririca contou aos jornalistas que já visitou Brasília dez vezes, mas que hoje era a primeira vez que "tentava" conhecer a vida política da cidade, referindo-se à dificuldade de caminhar pela Casa devido ao assédio.
O futuro deputado disse que não vai mudar o estilo ingênuo e irônico que marcou sua campanha no horário eleitoral.

Tiririca ficou de 10 a 15 minutos no gabinete e depois caminhou pelos corredores da Câmara.

Fonte: Uol/Folha

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