Adolescentes suspeitos de agredir jovens na Paulista são liberados
Quatro menores de idade deixaram a Fundação Casa na tarde desta segunda. O outro jovem maior de idade continua no 2º DP, no Bom Retiro.
Os quatro adolescentes suspeitos de agredir três jovens na Avenida Paulista no domingo (14) foram liberados nesta segunda-feira (15) da Fundação Casa, no Brás, para onde tinham sido levados de madrugada.
Os menores de idade deixaram o local por volta das 14h. Eles irão responder em liberdade por ato infracional à Vara da Infância e Juventude.
O advogado do quinto integrante do grupo suspeito de agressão, que é maior de idade, esteve no Fórum na tentativa de conseguir uma habeas corpus para que o seu cliente responda em liberdade pelos crimes de agressão corporal gravíssima e formação de quadrilha.
O maior foi transferido do 5º Distrito Policial, na Aclimação, para o 2º DP. Caso a defesa do rapaz não consiga o habeas corpus, ele deve ser transferido para um Centro de Detenção Provisória.
Agressões:
A primeira agressão foi contra dois rapazes que estavam perto da Estação Brigadeiro do Metrô. O fotógrafo Rodrigo, de 20 anos, conseguiu fugir, mas o amigo dele ficou tão machucado que precisou ser levado para o hospital Oswaldo Cruz. Ele já teve alta.
Um pouco mais adiante ainda na Avenida Paulista, o estudante de jornalismo Luis Alberto, de 23 anos, que estava acompanhado por dois amigos, foi violentamente agredido no rosto por duas lâmpadas fluorescentes que um dos jovens levava nas mãos. “Ele deu um grito pra chamar a nossa atenção. Na hora que olhei, ele foi e lançou a lâmpada no meu rosto”, disse a vítima. O estudante disse que reagiu e, por isso, teria sido violentamente atingido pelos outros integrantes do grupo.
A Polícia Civil investiga se o motivo do crime foi homofobia, já que um dos jovens feridos disse ter ouvido frases homofóbicas. “Eu escutei alguma coisa referente a bicha, a gay, fizeram até outros comentários, enfim”, afirmou um dos jovens feridos.
Mãe defende punição para o próprio filho após agressões na Av. Paulista.
A mãe de um dos estudantes de classe média responsáveis pelas agressões a rapazes na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (14), defende que o filho receba uma punição. “Eu nunca incentivei o meu filho a ser contra homossexual. Tem que ter uma punição, eu acho.”
A Polícia Civil investiga se o motivo do crime foi mesmo homofobia. O primeiro ataque foi contra dois rapazes. Um fugiu e o outro de tão machucado foi parar no hospital.
A Polícia Civil investiga se o motivo do crime foi mesmo homofobia. O primeiro ataque foi contra dois rapazes. Um fugiu e o outro de tão machucado foi parar no hospital.
A segunda sessão de pancadaria aconteceu em outro ponto da principal avenida da capital. E os agressores não estavam se importando com nada: nem com quem passava pela Paulista nem com os seguranças. Quem viu toda a ação ficou chocado com tamanha violência.
Entenda o caso:
Grupo usou lâmpadas como bastão para agredir jovem na Paulista.
Pelo menos três pessoas foram vítimas de agressão por parte de um grupo de cinco jovens que usava roupas de grife, na manhã deste domingo (14), na Avenida Paulista. A primeira agressão foi contra dois rapazes nas proximidades da Estação Brigadeiro do Metrô. Pouco mais tarde, eles atacaram mais um rapaz com duas lâmpadas fluorescentes perto do número 700 da avenida. Os cinco agressores foram detidos. Uma vítima foi levada para o hospital. A polícia investiga se os agredidos foram vítimas de homofobia. Isso porque, de acordo com testemunhas, um agressor gritou durante o primeiro ataque: "Suas bichas, vocês são namorados. Vocês estão juntos".
Um fotógrafo que pediu para ser identificado apenas como Rodrigo, de 20 anos, estava perto da Estação Brigadeiro na companhia de um amigo, de 19 anos, quando um grupo de rapazes se aproximou. Ao contrário do que a PM informou, testemunhas e vítimas dizem que os agressores não faziam parte de um grupo de skinheads. “Eles pareciam totalmente inofensivos. São boyzinhos mesmo. Eles usavam roupas de marca. Quando passavam pela gente, um deles me deu um soco no rosto”, disse. O rapaz correu e se abrigou no Metrô. O amigo dele, porém, não teve a mesma sorte. “Quando liguei no celular dele, uma mulher atendeu dizendo que ele estava totalmente ensanguentado”, contou o fotógrafo.
O grupo de agressores continuou caminhando e, na altura do número 700, atacou com lâmpadas fluorescentes o estudante de jornalismo Luis Alberto, de 23 anos, que saía de uma lanchonete com outros dois amigos. “Quando passaram pela gente, vimos que um deles levava duas lâmpadas grandes nas mãos. Ele me chamou. Quando virei, ele já me atacou no rosto com a lâmpada. Em seguida, usou a outra lâmpada”, contou.
“Se não tivesse reagido, teria apanhado menos, mas eu não me arrependo”, contou. Depois de reagir, o restante do grupo foi para cima de Luis Alberto para defender o colega. “Me deram uma chave de braço e continuaram a bater”, disse.
Um radialista de 34 anos que passava pela Avenida Paulista presenciou o ataque na altura do número 700 e chamou a polícia. Quatro dos agressores são menores. Eles foram conduzidos ao 5º DP, na Aclimação.
Um fotógrafo que pediu para ser identificado apenas como Rodrigo, de 20 anos, estava perto da Estação Brigadeiro na companhia de um amigo, de 19 anos, quando um grupo de rapazes se aproximou. Ao contrário do que a PM informou, testemunhas e vítimas dizem que os agressores não faziam parte de um grupo de skinheads. “Eles pareciam totalmente inofensivos. São boyzinhos mesmo. Eles usavam roupas de marca. Quando passavam pela gente, um deles me deu um soco no rosto”, disse. O rapaz correu e se abrigou no Metrô. O amigo dele, porém, não teve a mesma sorte. “Quando liguei no celular dele, uma mulher atendeu dizendo que ele estava totalmente ensanguentado”, contou o fotógrafo.
O grupo de agressores continuou caminhando e, na altura do número 700, atacou com lâmpadas fluorescentes o estudante de jornalismo Luis Alberto, de 23 anos, que saía de uma lanchonete com outros dois amigos. “Quando passaram pela gente, vimos que um deles levava duas lâmpadas grandes nas mãos. Ele me chamou. Quando virei, ele já me atacou no rosto com a lâmpada. Em seguida, usou a outra lâmpada”, contou.
“Se não tivesse reagido, teria apanhado menos, mas eu não me arrependo”, contou. Depois de reagir, o restante do grupo foi para cima de Luis Alberto para defender o colega. “Me deram uma chave de braço e continuaram a bater”, disse.
Um radialista de 34 anos que passava pela Avenida Paulista presenciou o ataque na altura do número 700 e chamou a polícia. Quatro dos agressores são menores. Eles foram conduzidos ao 5º DP, na Aclimação.
Fonte das reportagens G1
Comentário do blog:
Nossa sociedade poderia avançar e não regredir. É inaceitável e inconcebível que em pleno século XXI possa existir qualquer tipo de intelerância seja: Racial, Sexual, Religiosa ou de qualquer natureza. Afinal vivemos no século XXI ou na idade média? Será que já não é hora de acordarmos e nos concientizarmos que vivemos todos em um só planeta e devemos aprender a respeitar a todos, mesmo com suas diferenças e escolhas. Por que pessoas assim não protestam contra o aquecimento global, a fome no mundo, o protecionismo dos paises ricos entre outras mazelas do nosso planeta? Precisamos de protestos é verdade, mas em busca de um mundo mais justo para todos, e devemos punir pessoas que tenham em suas mentes, qualquer tipo de intolerância ou ódio e que use violência para propagar esses males.
Por: Renato Melo
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