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Cássio no Senado: presidente do TSE diz que validade da Ficha Limpa nas eleições 2010 pode ser anulada



O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Ricardo Lewandowski, admitiu ontem que o Supremo Tribunal Federal pode suspender a validade da Lei da Ficha Limpa nas eleições 2010.
Caso o entendimento de Lewandowski seja confirmado, o ex-governador e senador eleito sub judice Cássio Cunha Lima poderia assumir o Senado Federal.

Veja íntegra da matéria, publicada no portal Terra:

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, admitiu nesta quinta-feira que o Supremo Tribunal Federal (STF) pode reverter o atual entendimento de que a Lei da Ficha Limpa seja aplicada às eleições de 2010. Se for consolidada a tese, haveria uma mudança na lista de eleitos, que exclui políticos campeões de votos por serem "fichas sujas".

"Ela valeu para as últimas eleições, mas é possível que haja uma reversão no Supremo Tribunal Federal. De qualquer maneira, houve uma depuração sensível dos quadros políticos, a própria cidadania expurgou aqueles que não tinham bons antecedentes", disse Lewandowski ao participar da posse do novo ministro do Supremo, Luiz Fux.

"Daqui pra frente o povo, cidadão, eleitor sempre irá escolher o melhor candidato, sempre irá examinar os antecedentes daqueles que detém cargos públicos", completou.

Em outubro do ano passado, após dois empates consecutivos em um julgamento sobre a Lei da Ficha Limpa, os ministros do STF consolidaram entendimento de que a legislação com novas regras de inelegibilidade poderia ser aplicada e produzir efeitos em 2010. O caso dizia respeito ao então deputado Jader Barbalho (PMDB-PA), que havia conseguido votos suficientes para se eleger senador, mas era impedido de tomar posse.

Situações específicas de outros políticos não empossados, como o do governador cassado da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), ainda precisarão ser analisadas pelo STF, uma vez que a decisão do tribunal sobre a Lei da Ficha Limpa dizia respeito apenas a políticos que haviam renunciado a mandatos para escapar de processos de cassação.

Fonte Portal Terra/Correio


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